Protegendo contra Advanced Persistent Threats (APTs)
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Carlos Carvajal
As Advanced Persistent Threats (APTs) são um dos tipos mais perigosos e difíceis de detectar entre os ciberataques. Diferentemente dos ataques tradicionais, as APTs são de longo prazo, direcionadas e geralmente visam organizações de alto valor, o que as torna particularmente difíceis de defender. À medida que as organizações continuam a depender de redes distribuídas e infraestruturas em nuvem, a necessidade de uma segurança de rede robusta para proteger contra APTs nunca foi tão crítica.
O que são Advanced Persistent Threats?
Uma APT é um ciberataque prolongado e direcionado, no qual um invasor obtém acesso não autorizado a uma rede e permanece despercebido por um longo período. O objetivo de uma APT é acessar dados sensíveis, propriedade intelectual ou até mesmo obter controle sobre sistemas críticos. As APTs podem ser patrocinadas por Estados ou por organizações criminosas bem financiadas, utilizando técnicas sofisticadas como engenharia social, malware e vulnerabilidades zero-day para se infiltrar e permanecer na rede.
Esses ataques são geralmente altamente personalizados e furtivos, o que os torna extremamente difíceis de detectar. Frequentemente, eles evitam medidas de segurança tradicionais e permanecem indetectáveis por meses ou até anos. Quanto mais tempo o invasor mantém o acesso, maior o dano.
O Papel da Segurança de Rede na Defesa contra APTs
A natureza em constante evolução das APTs exige uma estratégia de defesa em múltiplas camadas que vá além dos firewalls tradicionais. A segurança de rede moderna envolve uma abordagem integrada que combina tecnologias avançadas, monitoramento constante e inteligência de ameaças proativa para fornecer proteção contínua.
Aqui estão quatro capacidades essenciais da segurança de rede na defesa contra APTs:
Lista de permissões de aplicativos e domínios
Allowlisting garante que apenas aplicações e domínios confiáveis possam ser executados ou se comunicar dentro da rede. Isso reduz significativamente o risco de APTs ao impedir que softwares maliciosos ou domínios não autorizados acessem sistemas críticos.
Como funciona:
Atores de APT frequentemente exploram vulnerabilidades em aplicações não aprovadas ou domínios maliciosos para obter acesso inicial ou escalar privilégios. Ao implementar uma aplicação e domínio de Allowlisting, apenas softwares e domínios autorizados podem interagir com sistemas críticos. Essa medida bloqueia efetivamente aplicações e sites não autorizados, impedindo que APTs utilizem vetores de ataque comuns como e-mails de phishing, downloads maliciosos ou servidores de comando e controle (C&C).
Intrusion Detection e Prevention Systems (IDS/IPS)
Intrusion Detection and Prevention Systems (IDS/IPS) são ferramentas cruciais para detectar, analisar e prevenir acessos e atividades não autorizadas dentro de uma rede. Enquanto o IDS foca na identificação e alerta de ameaças potenciais, o IPS vai além, bloqueando ativamente atividades maliciosas em tempo real.
Como funciona:
Sistemas IDS/IPS monitoram o tráfego da rede, identificam comportamentos suspeitos e alertam os administradores sobre possíveis ameaças. Eles também podem interromper ataques conhecidos, como assinaturas de malware, exfiltração de dados suspeita e movimentações laterais dentro da rede. Ao implementar monitoramento em tempo real e bloqueio de tráfego malicioso, o IDS/IPS ajuda a detectar e prevenir atividades de APTs em estágios iniciais, como a violação inicial ou movimentação lateral (leste-oeste).
Controle de Acesso para Aplicações Zero-Trust
Controle de Acesso para Aplicações Zero-Trust é um modelo de segurança baseado no princípio de que ninguém, esteja dentro ou fora da rede, deve ser confiável por padrão. Cada aplicação e usuário deve se autenticar e ser autorizado continuamente antes de obter acesso.
Como funciona:
No modelo Zero-Trust, o acesso às aplicações é continuamente verificado com base em políticas rigorosas. APTs frequentemente dependem do acesso inicial para depois se moverem lateralmente pela rede. Com o Zero-Trust, mesmo que um invasor ultrapasse o perímetro, ele precisará se autenticar para cada solicitação de acesso, reduzindo a probabilidade de movimentação lateral. O princípio de “nunca confie, sempre verifique” minimiza o impacto de uma violação e limita a capacidade do ataque de se espalhar pela rede.
Inteligência de Ameaças e Análise Comportamental
Inteligência de Ameaças coleta e analisa dados sobre ameaças conhecidas e emergentes, incluindo técnicas de ataque, assinaturas de malware e táticas de adversários.
Como funciona:
Integrar inteligência de ameaças permite que as organizações se antecipem aos atores de APTs. Ao utilizar dados acionáveis sobre métodos de ataque conhecidos, indicadores de comprometimento (IoCs) e vulnerabilidades zero-day, a threat intelligence possibilita medidas de defesa proativas, como o bloqueio de IPs maliciosos conhecidos e a identificação de tentativas de phishing, melhorando assim as capacidades de resposta a incidentes.
A plataforma de segurança de rede da Forcepoint oferece uma abordagem centrada em software, fornecendo proteção NGFW com capacidades nativas de SD-WAN em uma única plataforma. Ela oferece os mesmos recursos e funcionalidades, seja implantada fisicamente, virtualmente ou na nuvem.
Isso permite que as organizações conectem com segurança pessoas e sistemas em diferentes locais e ambientes de rede. Inclui recursos de segurança líderes do setor, como Intrusion Prevention Systems (IPS), inspeção em múltiplas camadas, proteção de tráfego criptografado e Arquitetura Zero-Trust. Além disso, integra-se perfeitamente com as soluções de Remote Browser Isolation e sandbox da Forcepoint para bloquear ameaças web em evolução.
Saiba mais sobre as soluções de segurança de rede da Forcepoint:
Carlos Carvajal
Leia mais artigos de Carlos CarvajalCarlos Carvajal, Gerente Sênior de Marketing de Produto na Forcepoint para soluções de SD-WAN e Advanced Threat Protection, traz 15 anos de experiência na entrega de soluções empresariais, incluindo segurança na nuvem, AIOps e impressão industrial. Ele ocupou cargos de liderança na IBM e Canon e possui um MBA pela Universidade de Siracusa.
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